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O Regional – População não vacinada registra aumento no número de óbitos em São Paulo
Óbitos de pessoas mais jovens e que ainda não receberam imunização foram as únicas faixas etárias que registraram crescimento percentual superior a 50% no número de mortes no mês de abril em relação à média no período da pandemia.
O aumento percentual de mais de 50%, chegando até a 73%, no número de óbitos por Covid-19 de pessoas mais jovens, na faixa etária entre 20 e 59 anos e, um pouco menor, na faixa dos 60 aos 69 anos, contabilizados pelos Cartórios de Registro Civil de São Paulo no mês de abril, o segundo pior desde o início da pandemia no estado de São Paulo, são claros em apontar que a vacinação em massa de sua população é o melhor caminho para a crise de saúde pública causada pelo novo coronavírus. Ainda aguardando o cronograma de vacinação para suas idades no estado, a população mais jovem viu crescer os números absolutos e percentuais de óbitos no último mês, mesmo quando comparados a março deste ano, o mês com maior número de mortes causadas pelo novo coronavírus em São Paulo, e também em relação à média de mortes de sua faixa etária desde o início da pandemia.
Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil (http://transparencia.registrocivil.org.br/inicio), base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros.
Em Catanduva, segundo o vacinômetro foi de 53.219 doses aplicadas, ainda estão sendo vacinados pessoas com comorbidades entre com idade entre 40 a 59 anos, gestantes e puérperas com comorbidades acima de 18 anos.
Ranking Estadual
Os números do Estado de São Paulo estão à frente da média nacional em todas as faixas etárias. Entre a população da faixa etária de 20 a 29 anos, o crescimento percentual paulista foi de 53%, enquanto no País foi de 38%. Na faixa que vai dos 30 aos 39, São Paulo viu os óbitos crescerem 73%, enquanto o Brasil registrou aumento de 56%. O cenário se repetiu nas faixas de 40 a 49 anos, 66% x 57%, 50 a 59 anos, 56% x 54%, e 60 a 69 anos, 24% a 22%.
Todos os Estados brasileiros registraram aumento de óbitos na faixa entre 40 e 49 anos na comparação com a média desta idade desde o início da pandemia e 15 deles estiveram acima da média nacional. À frente deste ranking está o Rio Grande do Norte, que registrou aumento de 154%, seguido por Santa Catarina, aumento de 118%, Sergipe, crescimento de 101%, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, aumento de 94%. Rio de Janeiro, com 66%, e Distrito Federal, com 58%, também estiveram acima da média nacional. Já na faixa etária entre 30 e 39 anos, 21 Estados, registraram crescimento em abril em relação à média do período, sendo que 12 deles acima da média nacional. Os aumentos foram maiores nos Estados do Mato Grosso do Sul (103%), Goiás (97%), Rio Grande do Norte (94%), Mato Grosso (92%) e Distrito Federal (90%). A lista tem ainda Paraná (75%), Minas Gerais (67%) e Rio de Janeiro (59%).
Na última faixa com crescimento nacional acima de 50%, entre 50 e 59 anos, novamente todos os Estados brasileiros registraram crescimento, sendo 16 deles acima da média nacional. Os maiores aumentos foram nos Estados do Rio Grande do Norte (152%), Pará (105%), Rio Grande do Sul (80%) e Acre (73%). O Paraná registrou aumento de 59%, Distrito Federal, de 58%, e Rio de Janeiro de 54% nesta faixa etária.
Fonte: O Regional