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Corregedoria apoia projeto direcionado a escolas públicas
Cartórios extrajudiciais promovem “Adoção Afetiva” de escolas.
Cartórios extrajudiciais poderão apadrinhar escolas públicas do Estado de São Paulo. Essa é a proposta do projeto “Adoção Afetiva”, que envolve a Secretaria Estadual da Educação de São Paulo e as associações de notários e registradores. O lançamento ocorreu hoje (30) na Corregedoria Geral da Justiça de São Paulo, órgão da Justiça Paulista que acompanha o trabalho dos cartórios extrajudiciais.
O objetivo do “Adoção Afetiva” é permitir uma aproximação entre a direção da escola e o cartório da mesma região, que colaborará com as atividades do colégio. “Esperamos que os notários e registradores tragam sua expertise para as escolas. É uma aproximação afetiva, não necessariamente com auxílio material”, afirmou o secretario estadual da Educação, Renato Nalini, que também é ex-presidente e ex-corregedor do TJSP.
O atual corregedor-geral, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, falou sobre sua alegria por poder participar do lançamento do projeto antes da conclusão de seu mandato, que se encerra no final do ano. “Desde que recebemos a proposta desta campanha, abraçamos a ideia. Sabemos que essa iniciativa ajudará as crianças e jovens, que são o futuro do nosso país”, destacou. Também parabenizou o amigo José Renato Nalini pela ideia: “É um projeto idealizado pelo secretário Nalini, mas com o coração do magistrado e a mente do grande administrador”.
Nalini agradeceu ao colega e falou sobre sua emoção por estar no Tribunal de Justiça, sua “casa” por mais de 40 anos. Também afirmou ser essencial o apoio da sociedade para melhorar a educação. “Nos momentos de crise precisamos atuar de maneira criativa e engenhosa”, disse.
Na ocasião, foi assinado protocolo de intenções para a implantação da iniciativa entre a Secretaria e as associações, todas com seus representantes presentes: Leonardo Munari de Lima, presidente da Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo (Anoreg-SP); Ademar Custódio, diretor do Sindicato dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo (Sinoreg-SP); Francisco Raymundo, presidente da Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo (Arisp); Gustavo Renato Fiscarelli, presidente da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP); Giselle Dias Rodrigues Oliveira de Barros, diretora do Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo; José Carlos Alves, presidente do Instituto de Estudo de Protesto de Títulos do Brasil – Seção São Paulo; e Alfredo Cristiano Carvalho, presidente do Instituto de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoas Jurídicas – Seção São Paulo.
Leonardo Munari de Lima falou em nome das associações e contou que alguns cartórios, antes mesmo do lançamento do projeto, já estavam auxiliando escolas de suas regiões ou cidades. “Os notários e registradores que fazem esse trabalho relataram sua alegria por colaborar com a comunidade. Estabelecemos um cronograma para divulgar o ‘Adoção Afetiva’ e pretendemos conquistar cada vez mais parceiros.”
Também estavam presentes os juízes assessores da Corregedoria Renata Mota Maciel Madeira Dezem e Iberê de Castro Dias; a juíza da 1ª Vara de Registros Públicos da Capital, Tania Mara Ahualli; e o juiz da 2ª Vara de Registros Públicos, Marcelo Benacchio.
Fonte: Tribunal de Justiça