Notícias

Clipping – Uol – Carro usado: o que não fazer na hora da revenda

23-11-2018

Seminovo bem cuidado e com equipamentos originais é garantia de venda fácil e valorizada. Porém é fácil cair em algumas tentações que aparentemente podem trazer alguma vantagem financeira, mas que na verdade acabam desvalorizando o veículo e dificultando sua venda em um prazo mais curto.

 Bom negócio é aquele que atende as expectativas tanto do vendedor quanto do comprador. Além de manter o carro em boas condições e preservar sua originalidade, transparência ao negociar preço é essencial para vender bem.

 O consultor de automóveis seminovos Flávio Figueiredo dá orientações do que você não deve fazer ao passar adiante o seu carro e, com isso, obter o melhor preço e mais rapidamente.

Atenção aos cuidados

1 – Não “depene” o carro antes de vender

Quanto mais original e equipado for o seu carro, mais fácil será vendê-lo por um bom preço. Retirar itens que vieram de fábrica no carro para instalar no seu próximo veículo parece até uma boa ideia, mas acaba reduzindo o interesse de potenciais compradores. “Evite retirar equipamentos e acessórios originais como rodas de liga leve, tapetes e equipamento de som ou multimídia, que isso vai desvalorizar o carro na venda”, alerta Figueiredo.

2 – Não esconda, nem disfarce problemas

 Caso a gana esteja curta e você não tenha condições de gastar dinheiro para fazer os reparos necessários, até existem formas de “maquiar” possíveis defeitos. No entanto, eles podem ser facilmente identificados em uma inspeção mais criteriosa, quebrando a confiança do potencial comprador — e arriscando “melar” o negócio. “Se tiver algum problema mecânico, elétrico ou eletrônico, evite esconder isso do potencial comprador. Comunique a pessoa interessada da existência do problema. Aponte também eventuais defeitos de funilaria. Se existe algum detalhe ou reparo pendentes nesse sentido, já o faça, para evitar perder dinheiro na hora da venda”, recomenda o consultor

3 – Sem sujeira

Dizem que a primeira impressão é a que fica. No caso de veículos usados ou seminovos, essa máxima condiz com a realidade: um potencial comprador dificilmente vai se interessar em um carro sujo, malcheiroso e com a cabine toda bagunçada. Falta de cuidado em um quesito tão simples, ainda por cima, traz desconfiança quanto ao zelo com itens realmente importantes, como a marte mecânica. “Limpe bem o seu carro, deixe-o cheiroso. Lembre que um carro sujo e com mau cheiro não vai agradar o cliente e isso pode fazer a diferença entre fechar ou não o negócio”, ensina Figueiredo

4 – Não corra riscos

 Durante o processo de negociação, não exponha dados pessoais nem marque encontro para exibir o carro a pessoas interessadas no trabalho ou em casa – prefira sempre locais públicos e com grande circulação de pessoas – afinal de contas, em geral o possível comprador é uma pessoa desconhecida e seu declarado interesse no automóvel pode ocultar uma tentativa de golpe, furto e até sequestro. “Não marque o encontro para apresentar o veículo em sua casa nem informe telefone residencial ou comercial. Trate tudo pelo celular”, alerta Flávio Figueiredo. O consultor também recomenda cautela redobrada na hora de receber o pagamento acertado e proceder com a transferência da documentação. “Não aceite cheque nem dinheiro. Prefira fazer transferência eletrônica ou efetue a transação em uma agência bancária.

5 – Não esqueça da transferência de registro logo ao vender

Após confirmar que a quantia acertada já está em sua conta, vá imediatamente a um cartório com o comprador para preencher o documento de compra e venda com firma reconhecida e registrada e entregá-lo ao novo dono”, orienta. Além disso, não deixe de comunicar a venda ao Detran para evitar problemas futuros caso o novo proprietário não faça a transferência da documentação – no estado de São Paulo, o próprio cartório faz essa comunicação ao departamento estadual de trânsito.

 

Fonte: Uol