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Clipping – São Mateus News – Romário, Ronaldinho e Taffarel: a influência das Copas nos cartórios
Você provavelmente não tem em seu ciclo de amizades muito amigos que se chamam Neymar. Este dado não é uma suposição, mas baseado nas informações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com o último Censo, são 454 pessoas registradas com este nome no Brasil desde 1960, sendo 94 nascidos na última década.
O percentual não chega a 0,0003% da população brasileira. Mas a Copa do Mundo vem aí e a estatística dos cartórios nacionais pode mostrar que, de 2018 para frente, teremos mais xarás do nosso camisa 10, caso ele traga o hexa.
O Notícias ao Minuto buscou dados de nomes do IBGE e constatou: a Copa do Mundo dita regras na hora da escolha. Como exemplo, escolhemos craques que foram protagonistas da seleção na década de 90: Romário, Ronaldinho e Taffarel.
O primeiro, Romário, um dos grandes responsável pelo tetracampeonato, conquistado em 1994 nos Estados Unidos, já habitava registros de nomes pelo país desde antes de a década de 30, com um crescimento relevante na década de 80, quando 10.511 Romários foram registrados no Brasil. Acontece que, na década de 90, quando o Baixinho despontou no futebol e chegou a ser eleito o melhor jogador do mundo, o aumento no número de registros chegou a quase 400%, com 39.740 novos Romários.
Sem muita sorte na seleção após a Copa de 94, os números caíram. Romário acabou cortado por lesão em 1998 e deixado de fora por Luiz Felipe Scolari em 2002. Resultado? Apenas 3.601 registros do nome na década seguinte.
CASO TAFFAREL
Galvão Bueno ‘imortalizou’ as defesas do goleiro campeão do mundo em 1994 e protagonista da disputa de pênaltis contra a Holanda, na semifinal de 1998, com o ‘Sai que tua, Taffarel’. O nome do goleiro era presença certa nos jogos da seleção. E por isso, o número de Tafaréis cresceu de 475 para 1.019, dos anos 80 para os anos 90. A exemplo de Romário, queda gritante: 54 registros nos anos seguintes à aposentadoria do ex-craque das traves.
RONALDINHO
Como Ronaldo é um nome comum no país, procuramos ‘Ronaldinho’, no diminutivo, no IBGE, acreditando na ousadia do brasileiro. Mesmo tendo a Copa de 2002 como a principal de sua carreira, quando, mesmo desacreditado, marcou oito gols, rompeu com um tabu de apenas seis na artilharia que vinha desde 1974, Ronaldo Fenômeno já havia sido eleito melhor do mundo duas vezes na década de 90. E ainda ganhou reforço de Ronaldinho Gaúcho, que surgiu para o mundo durante a Copa América de 1999, marcando um golaço contra a Venezuela. Resultado do surgimento dos dois craques? O registro de nada menos que 234 ‘Ronaldinhos’ no país dos anos 90 pra cá, ‘fenômeno’ nunca visto até então pelos cartórios.
RÚSSIA 2018
Daqui até o fim da Copa, é possível fazer algumas previsões muito além de Neymar. Entre os nomes do time de Tite, e confirmando-se o hexa, muitos Firminos, Casemiros, Philippes e Gabriéis Jesus podem vir por aí.
Fonte: São Mateus News