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Clipping – Jornal do Comércio – Recuperação do setor imobiliário e a economia nacional
Lançamentos de imóveis residenciais e comerciais têm sido a tônica em 2020. Isso está confirmado por dados oficiais, sendo o setor muito importante na geração de empregos formais. Aliás, o segmento é uma das principais apostas da equipe econômica para a aceleração do crescimento brasileiro em 2020. Dados do Banco Central (BC) mostram que, nos 12 meses até janeiro, as concessões de financiamentos imobiliários para pessoas físicas subiram 16,2%. Em janeiro, especificamente, houve queda de 21,3% em relação a dezembro, mas o primeiro mês do ano, tradicionalmente, é marcado pela queda nas operações.
O saldo total de todas as operações de crédito imobiliário em andamento subiu 0,3% em janeiro, para
R$ 640,403 bilhões. Nos últimos 12 meses, esse montante avançou 6,9%. É evidente a importância do ramo imobiliário com novas construções para a recuperação da economia brasileira. Nos últimos meses, o BC tem atuado para aperfeiçoar a legislação vigente, permitindo, inclusive, o lançamento de novos produtos no mercado.
Desde o ano passado, os bancos podem ofertar a seus clientes contratos de financiamento imobiliário indexados ao IPCA – o índice oficial de inflação. Tradicionalmente, as instituições ofereciam apenas contratos atualizados pela Taxa Referencial (TR), que hoje está em zero. Recentemente, a Caixa Econômica Federal, que vem liderando este processo de lançamento de novos produtos, passou a oferecer aos clientes contratos com taxas de juros fixas – ou seja, sem indexação a nenhum índice.
Os dados do BC mostram que, em janeiro, a taxa de juros média cobrada em novos financiamentos imobiliários estava em 7,4% ao ano. Em janeiro do ano passado, o percentual médio era de 8,3% ao ano. Sabe-se que, na construção civil, há diversas vagas para trabalhadores, desde ajudantes até azulejistas, pedreiros, eletricistas e hidráulicos, entre tantos outros, em escala crescente conforme as obras vão sendo adiantadas e na fase de conclusão. Também é fundamental que a União agilize a facilite, cada vez mais, a construção e o financiamento popular ao Programa Minha Casa Minha Vida, que tem levado a ter uma moradia própria milhões de brasileiros, uma feliz iniciativa de governos anteriores ao atual.
Um Brasil que tem ainda cerca da 7 milhões de déficit no setor habitacional, o qual, reprisamos, merece toda a atenção governamental, tanto em nível federal como estadual e municipal. No caso de Porto Alegre, acelerar a liberação do tradicional Habite-se, para a Capital não perder investimentos imobiliários.
Fonte: Jornal do Comércio