Notícias
Clipping – Época – Coronavírus: aumento de mortes em casa chega a 149% no Amazonas
Foram 27.217 óbitos no ambiente domiciliar, o que representa 20,1% do total de registros de óbitos feitos pelos Cartórios de Registro Civil desde a primeira morte por covid-19 (16 de março).O total de mortes em casa cresceu em média 10,4% no país durante a pandemia no período entre 16 de março e 30 de abril, conforme dados divulgados nesta quinta (07/05) pelos cartórios.
Foram 27.217 óbitos no ambiente domiciliar, o que representa 20,1% do total de registros de óbitos feitos pelos Cartórios de Registro Civil desde a primeira morte por covid-19 (16 de março), de acordo com os números do Portal da Transparência do Registro Civil.
No detalhamento por Estado, o maior crescimento foi observado no Amazonas, onde as mortes em casa aumentaram expressivos 149% em relação ao mesmo período de 2019. O Estado foi o primeiro em que o sistema de saúde entrou em colapso por conta do rápido aumento de casos de infecção pelo novo coronavírus.
Nas últimas 24 horas, foram registrados mais de 1 mil casos e 102 mortes. Na terça-feira (05/05), o Ministério Público entrou com ação na Justiça pedindo implementação de um bloqueio mais rígido para a circulação de pessoas no Amazonas (“lockdown”) diante da ascendência da curva de infecção da covid-19.
No Rio de Janeiro, as mortes em casa avançaram 40,1% na comparação com o intervalo de 16 de março a 30 de abril de 2019. O Estado é o segundo com maior número de casos (13.295) e de óbitos pela covid-19 (1.205).
Também registraram aumentos expressivos nas mortes no domicílio o Distrito Federal (31,1%), o Paraná (21,8%) e Pernambuco (20,3%). Em São Paulo, onde há o maior número de casos e mortes devido à pandemia, a alta foi de 14,5% em relação ao mesmo período de 2019.
As mais de 27 mil mortes em casa contabilizadas pelos cartórios englobam todas as causas, não apenas covid-19. Há 204 atribuídas à doença causada pelo novo coronavírus, outras 105 à Síndrome Respiratória Aguda Grave, 1.471 a pneumonia, 1.884 a insuficiência respiratória, 684 por septicemia (infecção generalizada) e 594 por causa indeterminada. Os dados do portal atribuem apenas uma causa a cada óbito, para que não haja dupla contagem.
Fonte: Época