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Anoreg/SP e Sinoreg/SP lançam projeto “Memórias: Notários e Registradores Bandeirantes”
Projeto de entrevistas com grandes nomes da atividade visa assegurar o registro histórico da atividade extrajudicial do estado de São Paulo
São Paulo (SP) – Com lançamento previsto para este mês de julho, a Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo (Anoreg/SP) e o Sindicato dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo (Sinoreg/SP) inauguram o projeto “Memórias: Notários e Registradores Bandeirantes”.
O projeto consiste em uma série de entrevistas com importantes nomes da atividade extrajudicial no estado de São Paulo, com o intuito de preservar e divulgar o trabalho dos notários e registradores que construíram a história da atividade extrajudicial bandeirante, seja por meio de seu trabalho nas representações institucionais, seja por sua atuação no cotidiano diário das serventias.
Entre julho e agosto, serão divulgadas as primeiras entrevistas das série, que trazem nomes históricos da atividade extrajudicial bandeirante, entre eles Cláudio Marçal Freire, presidente do Sinoreg/SP e 3º tabelião de Protesto de Letras e Títulos de SP; Ademar Fioranelli, oficial do 7º Registro de Imóveis de SP; José Maria Siviero, titular do 3º Registro de Títulos e Documentos de SP e ex-presidente da Anoreg/SP; Benedito José Morais Dias, oficial do 12º Registro de Imóveis de SP; Paulo Tupinambá Vampré, 14º tabelião de Notas de SP; Silvia Maria Costa Tymonczak, oficial de RCPN do 36º Subdistrito – Vila Maria (SP), entre outros.
“Eu gostaria de ser lembrado como mais um que atuou, trabalhou e batalhou para que a nossa atividade chegasse até aqui, bem como chegou e tem chegado e que batalhou também por essa modernização da atividade”, conta na entrevista o presidente do Sinoreg/SP, Cláudio Marçal Freire.
“Eu acredito que temos muito ainda a fazer. Não estamos pendurando a nossa chuteira, não, temos muito a fazer ainda. Por isso, eu acho que vale a pena. É sempre bom você estar dinamizando, modernizando e trazendo coisas boas, ideias novas para a atividade”, complementa Freire.
“Eu quero deixar uma mensagem a todos os notários de São Paulo e do Brasil, que é a de uma a atividade que vale a pena, que é uma a atividade é realizadora. Não tem que se preocupar muito com o ganho de dinheiro, que às vezes tem altos e baixos, mas onde a ética é fundamental para o sucesso de todos juntos, não podendo um levar vantagem em detrimento do outro”, disse em depoimento o 14º tabelião de Notas de SP, Paulo Tupinambá Vampré.
Para o oficial do 7º Registro de Imóveis de São Paulo, Ademar Fioranelli, “o que fica é aquilo que nós representamos para a classe. O que fizemos, o que deixamos de fazer, o respeito que todos têm, principalmente em São Paulo, acho que as serventias todas dos antigos você não tem problema, inclusive na área de Registro de Imóveis”.
Já o oficial do 12º Registro de Imóveis de São Paulo, Benedito José Morais Dias, diz que gostaria de ser lembrado como “um cara gozador, brincalhão, alegre, bom papo, bom companheiro pro almoço, e que rezem por mim pra eu estar lá em cima, bem acompanhado”.
“A nossa responsabilidade era muito grande. E nós, depois de muita luta, conseguimos criar o artigo 236 da Constituição, que está aí, que todo mundo conhece, que nos privatizou”, relembra o titular do 3º Registro de Títulos e Documentos de SP e ex-presidente da Anoreg/SP, José Maria Siviero.
“Encontrávamos os escrivães, amigos. Um dava ideia para o outro o que estava acontecendo no cartório. A associação ajuda muito os oficiais de cartório”, recorda-se Silvia Maria Costa Tymonczak, oficial de RCPN do 36º Subdistrito – Vila Maria (SP).
Também será feito uma homenagem ao já falecido 18º Oficial de Registro de Imóveis da Comarca da Capital e que também foi presidente da Anoreg/SP, Bernardo Oswaldo Francez, que morreu no dia 24 de março deste ano, aos 87 anos. O episódio contará com registradores e notários que fizeram parte de sua história, familiares, além de um depoimento do desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ/SP), José Renato Nalini.
“O Bernardo era um líder da classe e um líder que tinha algumas peculiaridades muito interessantes, porque ele se tornava logo alguém íntimo das pessoas que poderiam modificar a relação entre o Estado brasileiro e os cartórios”, pontua Nalini.
Confira abaixo o teaser de lançamento do projeto e acesse o canal do YouTube da entidade: