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Clipping – Jornal DHoje – 150 rio-pretenses pedem dupla cidadania por mês

20-09-2017

Em quatro meses cartórios rio-pretenses já realizaram aproximadamente 600 legalizações de documentos brasileiros para utilização no exterior para obtenção da dupla cidadania, entre outros fins; segundo tabelião Silvio Pellegrini, do 3º cartório de registro civil, procura também cresceu devido a crise financeira no país.

Busca de oportunidades, fugir da crise, estudar, ou simplesmente viajar com mais facilidades. Não importa o motivo, o número de rio-pretenses que estão indo atrás do apostilamento – legalização de documentos brasileiros para utilização no exterior para obtenção de dupla cidadania, entre outros fins, como estudar ou exportar produtos para o exterior – vem crescendo e atingiu aproximadamente 600 legalizações somando os últimos quatro meses desde o começo da prática pelos cartórios.

Para o tabelião Silvio Pellegrini, do 3º cartório de registro civil, o tratado que envolve 112 países tem sido mais procurado por três motivos. “Pessoas que têm negócios fora do país e precisam apresentar documentos fora, estudantes que vão fazer cursos fora e pessoas que buscam a dupla cidadania”, disse Silvio Pellegrine.

Segundo o tabelião, o valor para os interessados é de R$108,00 cada apostilamento. “A faixa etária varia muito, dos 18 para cima todo mundo está indo atrás. A crise financeira também está fazendo os brasileiros procurarem essa opção, como tentativa de conseguir um emprego em outros países”, afirmou.

Outro ponto levantado pelos rio-pretenses na busca pelo apostilamento e, consequentemente, a retirada da dupla cidadania, são as facilidades na hora de viajar para fora do país. Como é o caso da Procuradora Regional do Ministério Público do Trabalho, Maria Aparecida Pasqualon. “Já tenho a minha (cidadania italiana) e das minhas filhas Mariana e Gabriela há uns cinco anos. Viajamos pra Itália, Austrália e Estados Unidos com o passaporte italiano. São muito mais facilitadas as coisas, desde o visto até a rapidez nos aeroportos”, afirmou.

Fonte: Jornal DHoje