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TJ/SP – Desembargador Itamar Gaino se despede da Magistratura
Última sessão antes da aposentadoria.
O desembargador Itamar Gaino participou, nesta segunda-feira (26), de sua última sessão de julgamento pela 21ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo e recebeu homenagens de seus pares. Ele já havia sido saudado na sua sessão derradeira no Órgão Especial no dia 14 de julho. O desembargador Ademir de Carvalho Benedito, presidente da 21ª Câmara de Direito Privado e representando, no ato, o presidente da Corte paulista, desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco, descreveu Itamar Gaino como “um homem simples, mas de extensa cultura jurídica, que nunca viu o processo como um fim em si mesmo” e “um juiz justo, que poderá agora aproveitar seu tempo junto à família com a certeza de que distribuiu justiça”.
O vice-presidente do TJSP, desembargador Luis Soares de Mello, afirmou ter aprendido muito com o colega. “Não me canso de agradecer. Minha carreira em 2ª instância foi marcada pela presença de Vossa Excelência”.
Nas palavras do presidente da Seção de Direito Criminal, desembargador Guilherme Gonçalves Strenger, Itamar Gaino foi “magistrado íntegro e comprometido com os ideais da Justiça” e a ocasião serviu para “externar gratidão”. O presidente da Seção de Direito Privado, desembargador Dimas Rubens Fonseca, elencou as qualidades do colega que mais lhe marcaram: elegância, atenção e lealdade. Também exaltou o brilhantismo de seu trabalho na Câmara e agradeceu pelo valoroso legado que deixa na Corte. “Sou eterno devedor de Vossa Excelência”, disse. O desembargador Mário Devienne Ferraz, ex-presidente do TRE-SP, agradeceu ao homenageado pela “salutar amizade, fraterna e muito sincera”. “Posso afiançar que Itamar Gaino é um juiz de escol, culto, operoso e ético, que fez da magistratura um sacerdócio”.
O corregedor-geral da Justiça, desembargador Ricardo Mair Anafe, ressaltou que a presença de tantos colegas na solenidade, inclusive de magistrados já aposentados, demonstra a importância de Itamar Gaino para o Judiciário de São Paulo, tanto pelo aspecto profissional quanto pessoal. “Vossa Excelência construiu muito ao longo da carreira, não só como juiz, mas como pessoa”.
Também fizeram uso da palavra para homenagear Itamar Gaino os desembargadores Afonso Celso Nogueira Braz, Luís Mário Galbetti e Paulo Alcides Amaral Salles, que desejaram votos de felicidades, e a servidora Elisabete Jacob Manoel, que falou em nome dos funcionários do gabinete do desembargador.
Após ouvir todas as homenagens, Itamar Gaino agradeceu aos amigos e rememorou brevemente sua trajetória. “Sempre afirmei que a judicatura não seria um simples trabalho, mas uma missão de vida, e sinto-me imensamente feliz por ter cumprido esta promessa inicial”, afirmou. “Deixo a toga que tanto amo e nunca deixei de honrar, mas guardo meus colegas e amigos no coração”.
Também participaram das homenagens os integrantes da 21ª Câmara de Direito Privado: desembargadores Virgílio de Oliveira Júnior, Wellington Maia da Rocha e Décio Luiz José Rodrigues e o juiz substituto em 2º Grau Régis Rodrigues Bonvicino; os desembargadores aposentados Antonio José Silveira Paulilo, Antonio Luis de Carvalho Viana, Antonio Marson, Carlos Teixeira Leite Filho e Maurício Ferreira Leite; os desembargadores João Carlos Saletti; Cyro Ricardo Saltini Bonilha; Artur Cesar Beretta da Silveira; Mario Carlos de Oliveira; José Wagner de Oliveira Melatto Peixoto e Fábio Henrique Podestá; o juiz da 3ª Vara de São João da Boa Vista, Misael dos Reis Fagundes; a esposa Elizabeth Gaino e a filha Aline; além de servidores, amigos, advogados e outras autoridades.
Trajetória – Itamar Gaino é natural de São José do Rio Pardo e formado pela Faculdade de Direito de São João da Boa Vista, turma de 1974. Ingressou na magistratura em 1976, tendo sido nomeado como juiz substituto da 42ª Circunscrição Judiciária, com sede em Casa Branca. Judicou nas comarcas de Miguelópolis, Ubatuba, Mogi das Cruzes e Capital. Em 1994, foi promovido para o 1º Tribunal de Alçada Civil e, em 2005, tomou posse como desembargador do TJSP.
Fonte: Tribunal de Justiça de São Paulo