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Clipping – Repórter Diário – ABC reduz índice de mortalidade infantil (SP)

18-12-2018

Com exceção de Rio Grande da Serra, que aumentou de três para cinco o número de óbitos infantis (crianças de até 1 ano), todas as cidades da região registraram queda entre 2016 e 2017. De acordo com os dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e do Sistema de Nascidos Vivos (SINASC) do Ministério da Saúde/DATASUS, a menor taxa de mortalidade infantil foi registrada em Santo André, com 69 casos em 2017 contra ou 75 em 2016, por 8.802 nascidos no ano, queda de 8%.

A seguir está São Bernardo, que contabilizou 106 mortes entre os 10.761 vivos em 2016 e queda de 3,7% com 102 mortes entre os 10.968 nascidos vivos em 2017. Diadema e Mauá contabilizaram queda de três casos em ambas cidades. A primeira passou de 76 ocorrências em 2016 para 73 em 2017, quando nasceram 5.877. O segundo município passou contabilizou 55 mortes em 2016 e 52 em 2017, dos 5.725 nascimentos. São Caetano registrou queda de dois casos, sendo 14 em 2016 e 12 em 2017 e em Ribeirão Pires a diferença ficou em um caso, sendo 13 ocorrências em 2016 e 12 registros em 2017, dos 1.311 nascimentos.

O secretário de Saúde de Diadema, Luís Cláudio Sartori, afirma que a queda da taxa é resultado das ações realizadas nos últimos anos na cidade. “A reorganização da atenção básica centrada na estratégia Saúde da Família, foi acertada para ordenar a linha de cuidado materno-infantil e assim, articulou os demais serviços de saúde no pré-natal, parto e puerpério”, afirmou.
Ainda segundo ele, serviços básicos de saúde como acompanhamento e cuidados às gestantes e bebês no serviço de saúde, trabalho de investigação de óbitos, identificação das principais causas de morte e campanhas de amamentação auxiliaram nos números positivos.

Estudos registrados pelo Ministério da Saúde apontam ainda que sobre as causas das mortes de crianças menores de um ano, estão as doenças perinatais (aquelas que acontecem antes, durante e logo após o parto) são os principais motivos. Correspondem a cerca de 60% das mortes infantis e 80% das mortes neonatais (até 27 dias). Já as anomalias congênitas (que nasce com a criança), aparecem em segundo lugar.

O estudo constata ainda que muitas dessas mortes poderiam ser evitadas, pois suas causas estão relacionadas à falta de acesso a serviços de saúde e baixa qualidade da assistência prestada por hospitais ao longo da gestação (pré-natal), parto e nascimento.

 

Fonte: Repórter Diário