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CNJ: Corregedorias precisam ser mais participativas e modernas, diz corregedor

30-11-2018


Maceió – AL 29 11 2018 – Abertura do 74º Encontro do Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais.FOTO: Divulgação 

“As corregedorias eleitorais, assim como todas as outras, precisam ter uma administração participativa e moderna, aberta ao debate de ideias que possam trazer melhoras ao sistema de controle do Judiciário”.

A declaração, dada pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, foi feita na noite de quinta-feira (29/11) durante a palestra de abertura do 74º Encontro do Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais, em Maceió (AL).

Na conferência Corregedoria Nacional de Justiça e Justiça Eleitoral, Martins falou sobre a importância da atuação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como um instrumento de transparência do Poder Judiciário. “Antes do CNJ, eram praticamente inexistentes os dados estatísticos sobre o Poder Judiciário”, disse.

Gestão de indicadores

Transformar essas informações em resultados práticos, segundo Humberto Martins, é o objetivo a ser perseguido pelas corregedorias no controle de resultados, no acompanhamento da produtividade, nas correições e também na difusão de boas práticas.

Para isso, acrescentou o ministro, é preciso buscar uma gestão eficiente, moderna e, principalmente, compromissada com as estratégias de ações administrativas comuns conduzidas pelo CNJ.
“Muitas vezes, observamos unidades judiciárias vinculadas a um mesmo segmento da Justiça, até mesmo unidades de uma mesma Comarca ou Zonas Eleitorais, com desempenhos deficientes entre si. São coisas dessa natureza que devemos superar, pois geram diretamente consequências negativas para a administração do Judiciário”, enfatizou Martins.

Independência e imparcialidade

O corregedor falou ainda sobre a importância da imparcialidade dos magistrados como forma de resguardar a independência do Poder Judiciário, sobretudo na Justiça eleitoral, “que está diretamente ligada aos partidos políticos e às eleições de nossos representantes no Executivo e no Legislativo”.

“Devemos estar atentos a tudo isso e às inovações futuras, pois o correto exercício da função correicional que compete a cada tribunal, agregado ao controle da gestão dos órgãos do Judiciário, possibilitará ao Conselho, juntamente com todas as demais corregedorias de Justiça, melhores condições para bem qualificar a administração judiciária no País”, concluiu o corregedor.

Fonte: CNJ