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Museu da Polícia Militar apresenta balanço do projeto Mecenato da Anoreg/SP

27-05-2019

Com base na Lei Rouanet, 11 tabeliães e registradores paulistas doaram parcela do imposto de renda para revitalização das instalações do Museu.
 
 
São Paulo (SP) – Na última sexta-feira (24.05), o diretor do Museu da Polícia Militar, coronel Galdino Vieira da Silva Neto, recebeu as tabeliãs Priscila de Castro Teixeira Pinto Lopes Agapito, Maria Beatriz Lima Furlan, Priscila Francisco de Paula e Tatiana Lyra Umada para apresentar as prestações de contas do Projeto realizado pela Associação do Museu da Polícia Militar, que teve como apoiador a Associação de Notários e Registradores do Estado de São Paulo (Anoreg/SP).
 
Também participaram da reunião o vice-presidente da Associação do Museu da Polícia Militar, Marcelo Augusto Tiburcio; o diretor jurídico e curador de armamentos da Associação do Museu da Polícia Militar, Douglas de Souza Aguiar Junior; e o superintendente do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (IPEM/SP), que também foi comandante geral da Polícia Militar, Ricardo Gambaroni.
 
Através do projeto da Anoreg/SP, lançado em 28 de setembro de 2018, os associados foram incentivados a doar uma parcela do imposto de renda a iniciativas reconhecidas pela Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313 de 23/12/1991), também conhecida como Lei Rouanet, que institui políticas públicas para a cultura nacional.
 
“A importância é conseguirmos revitalizar um acervo importantíssimo que a cidade tem e que não tem condições ainda de ser mostrado para a sociedade, porque o prédio não está em condições. Temos muito acervo aqui nesse Museu, mas ele ainda não está apto a ser exposto. A nossa ideia é aproveitar a Lei Rouanet, aproveitar que os tabeliães recolhem muito imposto de renda e poder destinar parte desse dinheiro para um projeto tão bacana como esse do Museu, que precisa de ajuda financeira para poder se reerguer”, destacou a tabeliã do 29º Tabelionato de Notas de São Paulo, Priscila de Castro Teixeira Pinto Lopes Agapito.
 
Já a tabeliã do 1º Tabelionato de Notas e Protesto de Poá, Tatiana Lyra Umada, destacou que “é muito importante participar desse projeto para poder tornar o patrimônio acessível para as próximas gerações, porque se não cuidarmos daquilo que temos, os próximos não vão conseguir ter acesso”.
 
Onze tabeliães e registradores fizeram parte do mecenato para o Museu da Polícia Militar: Tatiana Lyra Umada, Priscila de Castro Teixeira Pinto Lopes Agapito, Ana Paula Goyos Browne, Luciana de Vita Arruda, Bruno de Luca, Priscila Francisco de Paula, Rafael Ricardo Gruber, Demades Mario Castro, Daniela Silva Mroz, Giovana Trufi e Maria Beatriz Lima Furlan.


 
Também presente na cerimônia, a tabeliã e oficial do Cartório de Ermelino Matarazzo, Maria Beatriz Lima Furlan, destacou que acha importante “que todo mundo participe de algo que acresça a comunidade e o Museu da Polícia Militar é um ganho para a comunidade, e para a educação das crianças. Por isso acho importante participar e gostaria que todos participassem”.
 
“A importância é estimular a preservação do nosso patrimônio cultural. Se todo mundo fizesse um pouquinho, conseguiríamos restabelecer esse patrimônio e não deixar que aconteça o que aconteceu com outros museus”, pontou Priscila Francisco de Paula, tabeliã e registradora do Cartório de Cajamar.
 
Durante a prestação de contas, o coronel Galdino explicou que todo o dinheiro doado pelos cartorários foi destinado à compra de 26 janelas e duas portas.


 
“A Anoreg/SP mudou paradigmas dentro do Museu. Antes, nós tínhamos aqui praticamente o Museu estagnado. A Associação realmente colocou a Instituição Cultural de novo no mapa da cultura do Estado de São Paulo. Isso mudou tudo. Só temos a agradecer a Anoreg/SP por essa mudança que aconteceu aqui e que sem o apoio deles não aconteceria”, declarou o diretor do Museu.
 
Para o vice-presidente da Associação do Museu da Polícia Militar, Marcelo Augusto Tiburcio, essa “é uma maneira dos cartórios aparecerem contribuindo, porque ninguém imagina que o cartório vai estar ajudando uma instituição ligada à história”. “Então também é uma maneira do cartório se mostrar, mostrar a importância que tem no dia a dia das pessoas e também ajudar a preservar a história, que está envolvido com ações culturais”, destacou.
 
Já o diretor jurídico e curador de armamentos da Associação do Museu da Polícia Militar, Douglas de Souza Aguiar Junior, afirma que essa doação é uma maneira dos cartórios demonstrarem a sua integração maior com a sociedade. “Existe uma visão muito preconceituosa, assim como existe em relação a Polícia Militar, também existe com os cartórios como sendo algo desnecessário ou algo que não tem nenhuma finalidade, e que só causa mais custos para a sociedade. O que não é verdade, os cartórios possuem uma função social importante, que é a preservação dos registros públicos. O Museu da Polícia Militar também serve para a preservação, então desse modo, penso eu que é um meio ideal para que você possa ter essa ligação onde o cartório deixa de ter essa imagem negativa e se mostra engajado na preservação da história”, finalizou. 


 
Sobre o Museu da Polícia Militar do Estado de São Paulo
 
Com mais de 12 mil peças, o acervo do Museu de Polícia Militar é um dos maiores do gênero: capacetes, quepes, uniformes, insígnias, medalhas, fotografias, livros, documentos, veículos e armamentos. Instalado no antigo prédio do Hospital da Força Pública, projetado por Ramos de Azevedo em 1896, a própria estrutura que abriga o acervo histórico já vale a visita.
 
O Museu do Polícia Militar conta ainda com uma equipe altamente especializada para catalogar, acondicionar e conservar seu acervo, proporcionando aos visitantes e pesquisadores uma ótima experiência.
 

Fonte: Assessoria de Imprensa